As serpentes peçonhentas (venenosas), desenvolveram um método bastante eficaz para paralisar a presa, elas injetam a peçonha em suas vítimas que as paralisam, permitindo assim que as serpentes as engula inteira.
Elas necessitam ingerir o animal inteiro por dois motivos: as serpentes não possuem patas, e os ossos do crânio são muito frágeis, não possibilitando assim que elas arranquem pedaços; e o fato de se alimentar de animais inteiros faz com que ela saia pouco para caçar, pois em uma refeição ela consegue se manter por longos dias saciada, permitindo assim que ela economize energia.
Além de paralisar a vítima, o veneno das serpentes possuem substâncias digestivas, que auxiliam no processo digestivo.
Para inocular o veneno, algumas serpentes desenvolveram um tipo de dentição espetacular, o máximo em termos evolutivos no assunto, trata-se da dentição solenóglifa.
No Brasil, as serpentes que possuem esses tipos de dentes são as que pertencem aos gêneros crotalus (cascavéis) e bothrops (jararacas, urutus, surucucus). Nesse tipo de dentição existem duas grandes presas móveis, especializadas, e capazes de proporcionar uma mordida com considerável abertura.