E dentre essas confusões ou falta de conhecimento específico sobre as espécies (afinal não somos obrigados a saber tudo sobre todas elas), podemos muitas vezes ficar na dúvida e confundir a espécie ou nem conseguimos identificá-la.
A coral falsa (gênero Erythrolamprus) e verdadeira (gênero Micrurus) são exemplos clássicos das confusões na identificação de espécies. Isso é muito perigoso, afinal, em um caso de acidente ofídico, se a espécie não for capturada e identificada, a vítima pode ir à óbito, tendo em vista que a pessoa pode confundir as duas e desprezar o atendimento médico de urgência caso tenha identificado a espécie como uma falsa-coral.
Por isso, é sempre importante tentar capturar a serpente que picou a pessoa, mesmo que seja necessário matá-la. Sem identificar a serpente, não há como indicar o soro antiofídico adequado para tratar a vítima.
E como podemos identificar uma serpente e dizer se ela é uma coral-verdadeira ou falsa? Vamos lá!
Observaram muitas diferenças entre elas? Pois bem. A verdadeira, eu aprendi com minha professora herpetóloga, possui o olho menor ou igual a distância do olho entre o lábio superior. Compreendeu? Se não, veja o esquema abaixo:
Este é um ponto importante na diferenciação das duas espécies. É o que aprendi na universidade. E vocês, o que mais podem dizer sobre a diferenciação dessas espécies? Comentem abaixo, quero saber!
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