Muitos animais se comunicam usando secreções odoríferas de seus mais variados tipos de glândulas.
Existem algumas hipóteses no qual levantam a questão da fermentação química que ocorre em função de bactérias simbióticas nas glândulas odoríferas de mamíferos, o que possibilita a produção de metabólitos odoríferos, e seu hospedeiro tira proveito disso utilizando estes odores na sua comunicação.
Existem algumas hipóteses no qual levantam a questão da fermentação química que ocorre em função de bactérias simbióticas nas glândulas odoríferas de mamíferos, o que possibilita a produção de metabólitos odoríferos, e seu hospedeiro tira proveito disso utilizando estes odores na sua comunicação.
Para investigar esta hipótese, Kevin Theiset e colaboradores pesquisaram as comunidades bacterianas em glândulas de cheiro de duas espécies de hienas (manchadas x listradas) selvagens no Quênia, usando seqüenciamento genético, analisando os perfis de odor das secreções das glândulas de cheiro, conhecidas como pastas, coletadas de ambas as espécies.
Os autores descobriram que as comunidades bacterianas em glândulas de cheiro e as pastas de hienas manchadas e listradas eram diferentes umas das outras, mas cada uma foi dominada por fermentação com as bactérias produtoras de odor. Além disso, as estruturas das comunidades bacterianas variaram com os perfis de ácidos gordos voláteis, odoríferos nas pastas de ambas espécies de hienas.
Dentro de um clã de hienas manchadas, os perfis das bactérias e dos ácidos gordos em pastas diferiu entre machos e fêmeas, e variou com estado reprodutivo feminino. Porém, os resultados sugerem que as bactérias simbióticas são a base específica dos odores para as hienas manchadas e listradas, e os odores variam de acordo com os estados específicos de períodos reprodutivos e sexo entre as hienas manchadas, de acordo com os autores.
Para saber mais, veja a edição do artigo completo aqui:
Microbes may aid hyena communication - PNAS | December 3, 2013 | vol. 110 | no. 49