Vespa parasita de lepidópteros (borboleta e mariposa)

Foto: São Gabriel do Oeste-MS

Algumas espécies de vespas possuem um mecanismo um pouco estranho e assustador para garantir a sobrevivência de sua prole. Essas vespas, Chelonusinsularis (Cresson, 1865), Hymenóptera, Braconidae é uma vespa que parasita ovos de Lepidóptera. Usam o ovopositor como uma espécie de arma ao seu favor, onde perfura o corpo de seu hospedeiro e introduz seus ovos fixando na lagarta. Juntamente com os ovos depositados a vespa fêmea inocula uma poderosa toxina que encerra de uma vez o ciclo de desenvolvimento da lagarta.

As vespas parasitas injetam partículas, chamadas vírus poli-DNA, transportando genes que, quando ativo afeta seu sistema imunológico permitindo assim o desenvolvimento seguro dos ovos da vespa.


As larvas da vespa utilizam suas pequenas mandíbulas para atravessar a pele da lagarta. Depois de certo tempo, os ovos eclodem e os parasitas saem do corpo do hospedeiro formando casulos. A lagarta pára de se alimentar, e como um guarda-costas, protege os casulos de possíveis predadores.

A lagarta morre pouco depois que as vespas adultas emergem dos casulos. A utilização de vespas como agentes de controle biológico já é uma prática adotada em diversas culturas, como no cultivo da cana-de-açúcar, milho e eucalipto.

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Este post foi escrito por Luiz Valverde