Cientistas fizeram a primeira pesquisa sobre leopardos da neve e suas presas no mais novo parque nacional do Butão, tirando algumas das únicas fotos da espécie.
Biólogos do governo do Butão e do grupo de conservação WWF capturaram mais de 10.000 imagens durante o levantamento com câmera. As imagens incluem leopardos da neve deixando seu cheiro para marcar território, e animais mais jovens.
As imagens são valiosas, porque essas criaturas elegantes não são fáceis de fotografar. É relatado até que eles roubam câmeras de pesquisa. No ano passado, os cientistas capturaram as primeiras imagens de leopardos da neve na Sibéria, e uma imagem rara de uma mãe e seu filhote nas montanhas do Afeganistão.
A nova pesquisa no Butão também tirou fotos de outras espécies, como uma população saudável de ovelha azul, que é a principal fonte de alimento para leopardos da neve.
As novas imagens são evidência de que os leopardos da neve estão prosperando no Parque Wangchuck Centennial, um habitat vital para eles entre o Parque Nacional Jigme Dorji no Ocidente e o Bumdeling Wildlife Sanctuary no Oriente.
Isso sugere que a rede de áreas protegidas está ajudando a vincular populações locais de leopardo da neve, o que será inestimável para assegurar a persistência a longo prazo da espécie na região.
A pesquisa foi focada em espécies que são presas do leopardo de neve, mas os cientistas também capturaram imagens e filmagens de outras espécies como o lobo tibetano, cachorro do mato, raposa vermelha, faisões, várias aves de rapina, etc.
Leopardos da neve são tímidos e ameaçados de extinção, com cerca de 4.500 a 7.500 indivíduos existentes em estado selvagem.
O Butão é o único país da Terra onde o habitat dos leopardos e tigres se cruzam. Não se sabe quantos existem lá, mas é fundamental descobrir como as ameaças os estão afetando (como pastores que os matam por ir atrás do seu gado, perda de habitat e caça ilegal por suas peles).[LiveScience]
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