Pertencentes à família Tachyglossidae, estes animais não geram seus filhotes como os outros mamíferos (placentários ou marsupiais), eles botam ovos! Após o acasalamento e a fecundação, a fêmea passa a desenvolver um ovo (ela só bota 1 por período reprodutivo), que logo em seguida é incubado em uma bolsa em seu abdome. Após um período de 10 dias, o filhote rompe a casca do ovo, nascendo totalmente cego e sem nenhum pêlo. Ele permanece na bolsa abdominal por um período de 6 a 8 semanas até o início do nascimento de seus espinhos. Durante esse período ele se alimenta de leite da mãe sugando a parte interna da bolsa abdominal que é rica em diversos póros na pele por onde o leite é liberado, pois ela não possui glândulas mamárias.
As equidnas não possuem bicos, elas possuem um crânio com uma prolongação, assim como os tamanduás, onde se encontra o nariz e uma pequena boca. Através da seleção natural esses animais foram selecionados com estas características semelhantes às do tamanduá, tornando-se aptos para alimentarem-se com auxílio da grande língua que possuem, sendo os cupins e formigas as principais presas das equidnas. Devido à semelhança com os tamanduás, elas também são reconhecidas como "tamanduás-de-espinhos".
Sua boca até pode apresentar pequenos dentes, estes compostos por cartilagem, mas acabam não sendo utilizados na alimentação, caindo com o tempo.
Já as suas grandes garras são extremamente eficientes no que diz respeito à cavar buracos. Estes animais podem cavar buracos numa velocidade surpreendente (2 a 3 minutos) podendo se esconder e fugir de predadores.
Possuem hábitos noturnos e durante o dia se abrigam em suas tocas, ou buracos entre raízes ou troncos de árvores.
Veja um pequeno vídeo sobre as equidnas:
A equidna é encontrada na Nova Guiné, Austrália e Tasmânia, seu habitat natural.
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