Muitas pessoas já me perguntaram sobre o motivo pelo qual os cabelos e unhas em múmias e até em pessoas recentemente mortas continuam crescendo. De fato, existe sim uma explicação e eu a encontrei de forma de resumida e simples. Procurando por fontes confiáveis, encontrei um artigo publico no site Terra e o resumi.
O coordenador do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Arthur Chiese, esclareceu a questão.
Chiese explica que a morte cerebral ou parada cardíaca do ser humano é diferente da morte das células. Segundo ele, as células ainda continuam vivas depois que a pessoa é considerada como morta. "O corpo humano é composto por diferentes células e cada uma delas possui um tempo de viabilidade diferente, tanto que é possível fazer transplante de órgãos e mantê-los preservados após a retirada."
Chiese também informou que as unhas e o cabelo continuam crescendo após a morte, mas que este estímulo pára algum tempo depois porque as reservas do organismo se exaurem. "É difícil estipular o tempo exato para o final do crescimento, e acredito que não exista uma diferença significativa entre os diferentes tipos de pessoas e peles", destacou.
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Temos como exemplo nesses casos as múmias, desde as mais antigas, até as mais recentes encontradas, apresentando cabelos, unhas e barbas que continuaram crescendo mesmo após inseridas em museus.
Uma múmia inca de 500 anos de idade encontrada congelada na beira de um vulcão na Argentina estava com infecção no pulmão quando foi sacrificada, afirmaram cientistas em um estudo publicado nesta semana pela revista “PLoS ONE”. O corpo é de uma menina de 15 anos e estava em 1999, na região do vulcão Llullaillaco, na Argentina. Ele foi descoberto com outra múmia, que não apresentou indícios de doenças.
A múmia ficou conhecida como “A Donzela” e a análise só foi possível devido ao bom estado de conservação do corpo, que estava tão bem preservado que arqueólogos conseguiram encontrar até piolhos nos cabelos.