A cascavel (Crotalus sp) está entre as espécies de serpentes que mais causam mortes por acidentes ofídicos no país. A sua característica mais marcante é o seu guiso, utilizando principalmente quando se sente ameaçada, produzindo um som característico deste animal.
Vive em campos abertos e regiões secas e pedregosas, vivendo na América do Sul, onde predomina a espécie Crotalus durissus e do Norte, onde há outras espécies como a Crotalus atrox, dentre outras, existindo aproximadamente 30 espécies em todo o planeta.
Crotalus adamanteus (Palisot de Beauvois, 1799)
Crotalus aquilus (Klauber, 1952)
Crotalus atrox (Baird et Girard, 1853)
Crotalus basiliscus (Cope, 1864)
Crotalus catalinensis (Cliff, 1954)
Cascavel-chifruda, Crotalus cerastes (Hallowell, 1854)
Cascavel-de-quatro-ventas, Crotalus durissus (Linnaeus, 1758)
Crotalus enyo (Cope, 1861)
Crotalus exsul (Garman, 1884)
Crotalus horridus (Linnaeus, 1758)
Crotalus aquilus (Klauber, 1952)
Crotalus atrox (Baird et Girard, 1853)
Crotalus basiliscus (Cope, 1864)
Crotalus catalinensis (Cliff, 1954)
Cascavel-chifruda, Crotalus cerastes (Hallowell, 1854)
Cascavel-de-quatro-ventas, Crotalus durissus (Linnaeus, 1758)
Crotalus enyo (Cope, 1861)
Crotalus exsul (Garman, 1884)
Crotalus horridus (Linnaeus, 1758)
Dentre outras.
Não chega a medir 2 m. Está entre as mais temidas serpentes brasileiras. A cascavel, fiel aos hábitos da grande maioria das serpentes, só costuma atacar o homem quando se sente molestada por ele, ocasião em que reage com agressividade. São responsáveis por 8% dos acidentes ofídicos que ocorrem no País. Os guizos das cascavéis representam vestígios cornificados da pele, que aderem à base da cauda, e não se perdem durante a ecdise (troca da pele). Cada muda acrescenta um novo guizo, e o número de guizos, portanto, não representa a idade da serpente em anos. Além disso, especialmente nas cascavéis mais velhas, os guizos terminais freqüentemente se perdem, de modo que o número total de guizos não indica nem o número total de mudas.
Serpente terrícola, de atividade crepuscular e noturna, pode também ser vista durante o dia. Quando se julga importunada, enrola-se quase que por inteiro, mantendo erguida em forma de "S" a parte anterior do corpo. Então, levanta a cauda e começa a vibrá-la rápida e vigorosamente, emitindo o característico som de seu guizo, fazendo um ruído que pode ser ouvido a dezenas de metros. Em seguida dá um bote fulminante sobre a vítima, mordendo-a com violência. Desse modo, ela injeta na vítima um forte veneno, que tem ação simultaneamente neurotóxica e hemolítica - ou seja, capaz de exercer perturbadores efeitos tóxicos no sistema nervoso e, ao mesmo tempo, destruir glóbulos vermelhos do sangue.
Alimenta-se de pequenos mamíferos (ratos e outros roedores) e, ocasionalmente, de pássaros que são mortos por envenenamento. Conseguem caçar com o valioso auxílio de suas fossetas loreais, que identificam fontes de calor e orientam a cobra para o bote.
Cascavel alimentando-se de um rato
Emite um som característico, que é o guizo, um "chocalho" (localizado na parte terminal da cauda), formado por vários anéis córneos (escamas modificadas), ocos e articulados entre si. O som pode ser ouvido a dezenas de metros.
Outras cobras, como por exemplo a muçurana (Clelia cloelia) e a coral-verdadeira (gênero Micrurus).
[Fonte]